Numa época em que a globalização é, muitas vezes, sinônimo de formatação a todo custo, existe um movimento que entende que devemos ligar-nos através dos nossos pontos comuns, aqueles que unem os povos, que fazem uma nação, que fazem das diferenças uma força, sempre respeitando o outro.
Nesta situação geopolítica mundial, é importante ver que, paradoxalmente, a Portugalidade das nossas Academias nasceu em Joanesburgo. Como poderia ter sido possível virar as costas aos nossos compatriotas que deixaram à força os países onde viviam? Como poderíamos esquecer as nossas origens? E como poderemos construir um mundo melhor se não aproveitarmos a História para evitar os mesmos erros?
É certo que a defesa de Portugal é mais difícil fora das fronteiras do país e que cada passo é uma vitória. Mas cabe a cada um de nós entender como manter viva a chama da esperança que impulsiona essa convicção.
Que 2018 nos traga a força necessária para continuar a caminhar decisivamente no sentido da defesa dos valores das Academias.
Votos de saúde e alegria para este novo ano que se avizinha.
Gavião de Penacho,
Compadre Fernando Lopes